23/09/2013 - 10h37
FABIO
ANDRIGHETTO
da Livraria da Folha
A doença de Parkinson, enfermidade degenerativa
que afeta os movimentos, atinge entre 1 e 2% dos brasileiros acima dos 60 anos.
Esta porcentagem cresce conforme aumenta a longevidade da população. Para o
neurologista Egberto Reis Barbosa, é necessário planejamento público para lidar
com os casos, que se tornarão mais freqüentes.da Livraria da Folha
"É uma doença de prevalência alta", disse Reis Barbosa à Folha. "A perspectiva é de
que a gente tenha um número cada vez maior de indivíduos com a doença".
Apesar de ser incurável, o diagnóstico precoce e o tratamento
medicamentoso retardam o progresso da doença e dão qualidade de vida ao
paciente com Parkinson. Fatores ambientais, como agrotóxicos, são responsáveis
pela maior parte dos casos.
A
Academia Brasileira de Neurologia, em parceria com a Roche, lançou o livro
"Transtornos do Movimento: Diagnóstico e Tratamento", com
recomendações terapêuticas atualizadas e descrição de características que
servem para auxiliar médicos em consultórios e ambulatórios.
A
edição é assinada por Reis Barbosa, Henrique Ballalai, docente de neurologia
Unifesp, e Vitor Tumas, professor do departamento de neurociências e ciências
do comportamento da USP.
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